quinta-feira, 1 de março de 2012

Noite não dormida

Eles se fartaram a noite inteira, tomaram um porre. Aproveitaram a madrugada para sugarem do seu néctar precioso, boêmios que são, se quer usam copo. Como uma espécie de vampiros, perturbaram meu sono, despertando a ira oriunda do mau humor de quem só queria uma noite tranquila.
Um zunido infernal, acompanhado de uma coceira incomoda, apontava que algo estava errado. Fingi ignorar, mas não foi o necessário. Eis que um deles, no alto de seu atrevimento decidiu pousar exatamente na ponta do meu nariz.
Aí já era, levantei enraivecido, liguei a luz e observei pelas paredes. Foi um alvoroço danado, zummm zummm pra cá, zummm zummm pra lá. Não tive piedade, só parei após ter a certeza de ter exterminado todos. Olhei para minhas mãos e vi que elas estavam sujas com meu próprio sangue. Contei onze, todos foram ao chão.  Eles que se preocupem, pois agora é tarde de mais, não haverá trégua. Amanhã vou comprar um SBP e uma raquetinha de choque, malditos pernilongos.

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