quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nem sim, nem não, apenas talvez

Estranha a falta que me faz teu riso
Tamanha saudade de te aconchegar em meus carinhos,
Vontade boba de ouvir tua voz dizendo “tadinho”
Percebo aos poucos que sem você me sinto sozinho

Verso pouco, por que tudo foi rápido
Estar solto, significa não estar preso a teus abraços
Fugimos juntos, de medo do que irá acontecer
Num sentimento reciproco de não querer se envolver

Você se desculpa por estar presa ao passado
E eu fico aqui esperando ocupar o espaço vago
Sem saber ao certo no que isso vai dar
Pois meu desapego a qualquer hora pode chegar

Ninguém se prepara para algo além da amizade
Continuamos achando que somos donos das nossas vontades
Dai recuamos com medo de algo novo
E o pior, nos privamos da naturalidade desse jogo

O maior medo é ferir um ao outro
Mas como saber pelas cinzas, se haverá fogo?
Reprimimos a força a faísca nascida
Sem saber se seria fogueira ou se apagaria

Mas para aqueles que acham que tudo tem encaixe
Meu chapéu provou que contigo combinas-te
Essa foi uma forma de te fazer lembrar de mim
Pra poder dizer que sou contrario que se precipite o fim

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